Distúrbios alimentares são problemas multifatoriais, que afetam homens e mulheres em diversas faixas de idade. Aqui você vai conhecer 5 tipos de transtornos, causas, tratamento e outras informações, acompanhe!
Distúrbios alimentares são associados a formas de alimentação não saudável, como comer em demasia ou se alimentar muito pouco.
Em decorrência desta alimentação irregular podem ser originadas outras diversas doenças como a obesidade e a anorexia, por exemplo. Por isso, quem é diagnosticado precisa ser tratado o quanto antes para evitar as demais doenças associadas.
Embora os distúrbios alimentares possa acometer tanto homens quanto mulheres, são elas as mais afetadas. Isso é muitas vezes em razão da obsessão de atingir um determinado padrão estético.
Para que você compreenda melhor os distúrbios alimentares, vamos relacionar 5 deles. Antes disso, iremos falar sobre causas e fatores de riscos. Também abordaremos outros assuntos, confira os tópicos que produzimos sobre o tema:
- Causas e fatores de risco dos distúrbios alimentares
- Veja 5 tipos de transtornos alimentares
- Transtorno alimentar: conheça alguns dos principais sinais
- Como é realizado o tratamento dos distúrbios alimentares?
- Maneiras de evitar o transtorno alimentar
- Dicas de alimentos para incluir no cardápio diário
- O que não fazer se identificar os sinais de distúrbios alimentares?
Causas e fatores de risco dos distúrbios alimentares
O transtorno alimentar está relacionado a várias causas, como psicológica, genética, biológica e social. Estas causas são associadas a diferentes fatores de riscos.
Um deles é a imagem distorcida que a pessoa tem do seu corpo, que levam em muitos casos, leva a pessoa a seguir dietas muito restritivas para ter o peso que considera ideal, segundo o padrão sociocultural.
Outro fator de risco ligado ao transtorno alimentar é o desequilíbrio hormonal, comum em mulheres das mais variadas faixas de idade.
Como citamos, os distúrbios alimentares têm origem psicológica em que pessoas com ansiedade, depressão e outras doenças psicológicas são mais propensas a desenvolver o problema. Questões como baixa autoestima também está relacionada.
Veja 5 tipos de transtornos alimentares
Há diversos tipos de transtornos alimentares, contudo, vamos relacionar 5 dos mais das mais conhecidas modalidades, que são:
- Transtorno alimentar compulsivo;
- Bulimia;
- Anorexia nervosa;
- Alotriofagia (Síndrome de Pica);
- Ortorexia.
Entre estes distúrbios alimentares, o transtorno alimentar compulsivo é um dos mais comuns. O transtorno alimentar compulsivo é caracterizado por comer exageradamente, no qual normalmente a pessoa sente culpa.
Já a anorexia nervosa tem como principal característica o fato da pessoa não se alimentar por medo de ganhar peso, mesmo que ela esteja com o peso ideal. No caso da bulimia, também de origem na visão deturpada do corpo, no qual a pessoa prova vômito para não engordar.
A Alotriofagia (Síndrome de Pica) é relacionado ao hábito de comer coisas estranhas, como batom, por exemplo. A Ortorexia é compulsão por alimentos saudáveis, no qual a pessoa descarta variados alimentos.
Transtorno alimentar: conheça alguns dos principais sinais
Os tipos de transtornos alimentares que citamos no tópico anterior dão sinais. Por esta razão, vamos falar sobre alguns deles que você precisa estar alerta.
Um desses sinais são o aparecimento de sentimentos de culpa, angústia e ansiedade, tanto antes como depois de comer.
Outro sinal que alerta sobre possível transtorno alimentar compulsivo é ingerir alimentos em alta quantidade e de forma rápida. Comer de maneira muito rápida faz com que a pessoa tenha ainda mais necessidade de ingestão.
Além disso, aqueles acometidos com transtorno alimentar compulsivo passa a se isolar, por constrangimento do hábito de comer muito.
Como é realizado o tratamento dos distúrbios alimentares
Por ter causas psicológicas, socioculturais e outras, os transtornos alimentares requer a intervenção de profissionais como: psicólogos, psiquiatras e nutricionistas.
Psicológicos e psiquiátricos vão tratar da identificação de doenças mentais como a depressão, ansiedade e baixa autoestima, que estão intrinsecamente ligadas ao desenvolvimento de transtornos alimentares.
O tratamento como psicólogo e psiquiatra é fundamental para a detecção de eventos traumáticos e gatilhos emocionais que levam a perda de controle da alimentação.
Já os nutricionistas bem como nutrólogos têm o papel essencial de educar a respeito da alimentação saudável no cotidiano, a fim de evitar os problemas gerados pela alimentação descontrolada.
Maneiras de evitar o transtorno alimentar
Como você viu em tópicos anteriores, os distúrbios alimentares dão sinais. Por isso, para o diagnóstico correto e tratamento adequado é essencial a ajuda de profissionais.
Entretanto, há formas simples e práticas que podem ser feitas no dia a dia, que ajudam a evitar o transtorno alimentar como não pular refeições e comer devagar.
Outra maneira de evitar o transtorno alimentar compulsivo é não realizar dietas muito rígidas, sem a indicação de nutricionistas. Quem realiza dietas rigorosas pode desenvolver a compulsão por aqueles alimentos restritos.
Mais uma maneira de fugir dos distúrbios alimentares e estar atento à sua saúde psicológica. Se observar autoestima baixa, ansiedade, angústia, culpa e outros sentimentos de forma recorrente, procure auxílio médico.
Dicas de alimentos para incluir no cardápio diário
Há alimentos que provocam bem estar e auxiliam na redução da ansiedade, sendo, portanto, aliados no combate a distúrbios alimentares.
Por isso, vamos falar de alguns que importantes para incluir no cardápio diário. Entre esses alimentos estão: ovos, leite e carne. Estes alimento com triptofano, um tipo de aminoácido que ajuda a produzir serotonina, um dos hormônios responsáveis pelo bem estar.
Também inclua alimentos que possuam alto índice de vitamina C, como laranja, abacaxi, acerola e outros. O motivo é que a vitamina C auxilia na diminuição dos níveis de cortisol. Portanto, ajuda no combate ao stress.
Outros alimentos que auxiliam na redução da ansiedade são grãos integrais, que são ricos em vitaminas como B9 e a B6.
O que não fazer se identificar os sinais dos distúrbios alimentares?
Ao identificar os sinais, nunca faça automedicação, isso é extremamente prejudicial à sua saúde. Também não tome por conta própria a decisão de realizar dietas. O que você deve fazer, que já falamos, mas vale aqui reforçar é buscar ajuda médica.
Concluímos este post, retomando alguns dos assuntos que abordamos como: causas e fatores de risco de transtornos alimentares, tipos, sinais e tratamentos.
Com este conteúdo, procuramos tornar o tema mais discutido, já que transtornos alimentares atingem milhares de pessoas, principalmente mulheres. Portanto, cuide da sua saúde.
